Você sabe quais são os principais sintomas da depressão? Infelizmente a depressão é uma doença que atinge 12 milhões de brasileiros, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Esse número faz com que o Brasil seja o país latino americano com mais casos da doença.

Entre todos os países do mundo a média de casos de depressão fica em 4,4% quanto aqui no Brasil o número chega a 5,8%.

Além disso, outro dado que chama a nossa atenção para a depressão é que enquanto no mundo houve uma redução nas mortes por suicídio nos últimos anos, em cerca de 32%, o Brasil segue na contramão desta tendência, tendo registrado, entre 2006 e 2015, um aumento de 24% no número de suicídios cometidos pela população de 10 a 19 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o suicídio é a terceira principal causa externa de mortes no Brasil, com 12,5 mil casos por ano, até 2017.

Quando olhamos para o futuro, percebemos que o sinal de alerta precisa ser redobrado. Estima-se que 20% da população teve ou terá depressão, sendo essa a doença psiquiátrica que mais acomete brasileiro.

Os números em relação à ansiedade também não são nada animadores, cerca de 19,4 milhões de brasileiros sofrem com o problema. Esse número faz com que nosso país também ocupe o primeiro lugar da lista de países com mais pessoas ansiosas do mundo.

Diante desses números, que nos assustam, vemos como é importante que esse assunto seja abordado e também desmistificado. Precisamos falar que sim a depressão é uma doença e não é uma “frescura” ou algo “passageiro”, como muitos, infelizmente afirmam.

Afinal, o que é depressão?

A depressão, também pode ser chamada de transtorno depressivo, é uma doença comum e séria que afeta negativamente como a pessoa se sente, pensa, ou age, no dia a dia. Porém, é importante afirmar desde já que felizmente é uma doença que tem tratamento.

A depressão pode gerar vários de problemas emocionais e físicos, além de diminuir a capacidade de uma pessoa manter suas atividades normais no trabalho e em casa. A doença provoca sentimentos de tristeza e/ou perda de interesse em atividades que em momentos anteriores traziam prazer.

Sintomas da depressão

Antes de listarmos alguns possíveis sintomas da depressão, é importante salientarmos que o diagnóstico precisa ser feito por um médico psiquiatra, não tire conclusões sozinho e muito menos se automedique.

  • Irritabilidade frequente;
  • Sentimentos de culpa, inutilidade, ou desamparo;
  • Sentimentos de desesperança, luto ou pessimismo excessivo;
  • Humor triste, ansiedade ou “vazio” constante;
  • Perda de interesse ou prazer pela vida, hobbies e atividades;
  • Falta da energia ou fadiga;
  • Mover ou falar mais devagar;
  • Sentir-se inquieto ou ter problemas para ficar sentado;
  • Dificuldade de concentração, lembrança ou tomada de decisões;
  • Dificuldade para dormir, despertar de manhã cedo ou dormir demais;
  • Apetite e / ou alterações de peso;
  • Pensamentos de morte ou suicídio, ou tentativas de suicídio;
  • Dores, dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos sem uma causa física clara e / ou que não se aliviam mesmo com o tratamento.

Então, caso você tenha sentido alguns desses sintomas, quase todos os dias, ou duas vezes por semana, é importante que você procure um médico para avaliar de perto sua saúde mental.  Não deixe para depois, sua saúde mental é tão importante quanto a saúde do resto do corpo.

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Fique atento! Nem todas as pessoas que estão deprimidas sentem cada um desses sintomas listados.Isso porque não existe uma regra, algumas pessoas podem ter apenas alguns sintomas, já outras podem experimentar muitos.

Pessoas com apenas alguns, mas angustiantes sintomas de depressão, podem receber tratamento para uma depressão “subsindrômica”. Assim, a gravidade, a frequência dos sintomas e quanto tempo eles duram variam dependendo do indivíduo e sua doença particular. Os sintomas também podem variar dependendo do estágio da doença.

Conheça alguns fatores de risco para depressão

Algumas pesquisas mostram que a depressão é causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos.

Essa doença pode surgir em qualquer idade, acontecendo com mais frequência na fase idade adulta. Porém, nos últimos anos ela vem sendo diagnosticada em crianças e adolescentes, embora às vezes apresentam mais irritabilidade proeminente do que humor baixo. Muitos transtornos crônicos de humor e ansiedade em adultos começam como níveis elevados de ansiedade em crianças.

A adolescência, em especial, é uma fase de mudanças importantes. A baixa autoestima, os conflitos familiares, o fracasso escolar, as perdas afetivas podem ser situações que, associadas às condições de estresse emocional, podem colocar os adolescentes em grupo de risco para a depressão. Por isso, é muito importante que os pais fiquem atentos!

A depressão, especialmente na meia-idade ou adultos mais velhos, pode ocorrer em conjunto com outras doenças médicas graves, como diabetes, câncer, doenças cardíacas e doença de Parkinson. Estas condições são muitas vezes piores quando a depressão está presente.

Às vezes, medicamentos tomados para estas doenças físicas podem causar efeitos colaterais que contribuem para a depressão. Um médico experiente no tratamento destas doenças pode ajudar a elaborar a melhor estratégia de tratamento.

Além desses fatores de risco, também é importante levar em conta os seguintes:

  • Histórico pessoal ou familiar de depressão
  • Mudanças importantes na vida, trauma ou stress
  • Certas doenças físicas e medicamentos

Como combater os sintomas da depressão

Como comentamos anteriormente, a depressão pode ser tratada, mesmo nos casos mais graves! Da mesma forma que qualquer outra doença, quanto mais cedo ela for percebida, mais rápido e eficaz o tratamento será.

De modo geral a depressão é tratada com medicamentos, psicoterapia ou uma combinação dos dois. Se esses tratamentos não reduzem os sintomas, existe a terapia eletroconvulsiva (ECT) e algumas outras terapias de estimulação cerebral, que podem ser utilizadas.

A depressão não afeta todas as pessoas da mesma forma, por isso não existe um tratamento padrão a ser seguido. É necessário um diagnóstico médico e preciso para definir a melhor linha de tratamento.

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Um comentário

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