Existe uma variedade enorme de exames que ajudam o médico na hora de diagnosticar uma doença. Entre os muitos tipos, neste texto vamos dar uma atenção especial ao eletroencefalograma.

Quando você terminar de ler esse texto, você vai entender para que serve o eletroencefalograma, como ele pode auxiliar o médico, se precisa de algum preparo, ou não e muitas outras informações.

Vamos lá!

Como o exame é feito?

De modo geral, o exame é realizado através da fixação de pequenas placas de metal no couro cabeludo. Essas plaquinhas são chamadas de eletrodos, que ficam ligadas a um computador que vai registrando as ondas elétricas do cérebro.

O eletroencefalograma pode ser feito com a pessoa acordada (em vigília), ou dormindo, vai  depender de quando surgem as convulsões ou do problema que está sendo estudado. Em alguns casos, também pode ser necessária a prática de movimentos e manobras para ativar a atividade cerebral, como exercícios respiratórios ou colocar de uma luz pulsante na frente do paciente.

Essas manobras ou movimentos, podem ser necessários após o registro do exame ser feito de forma espontânea. Esse procedimento é adotado, com o objetivo deste aumentar a sensibilidade e precisão do exame, além de identificar alterações específicas que podem ser provocadas pelas provas de ativação.

Quando o exame é realizado em crianças, que por algum motivo ficam mais agitadas, é necessário realizar uma leve sedação feita com hidrato de cloral. Sendo assim, o registro é feito durante o sono induzido.

Vamos recapitular!

O exame pode ser feito de formas diferentes, como:

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Eletroencefalograma em vigília (paciente acordado):

é o tipo mais comum do exame, muito útil para identificar a maioria das alterações;

Eletroencefalograma dormindo:

é realizado durante o sono da pessoa, que passa a noite no hospital, facilitando a detecção de alterações cerebrais que podem surgir durante o sono, como em casos de apneia do sono;

Eletroencefalograma com mapeamento cerebral:

é um aperfeiçoamento do exame, em que a atividade cerebral que é captada pelos eletrodos é transmitida para um computador, que cria um mapa capaz de tornar possível identificar as regiões do cérebro que estão em atividade no momento.

Como comentamos logo no começo, existem inúmeros exames que podem ajudar o médico a identificar e diagnosticar doenças. Ele pode utilizar exames de imagem, como a ressonância magnética ou a tomografia. Aqui no blog já falamos sobre a ressonância magnética, clique e saiba PARA QUE SERVE A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

Como se preparar para o exame?

A melhor forma de se preparar para o exame é evitando medicamentos que alteram o funcionamento do cérebro, como sedativos, antiepilépticos ou antidepressivos, 1 a 2 dias antes do exame ou de acordo com indicação do médico. Também é importante não consumir bebidas com cafeína, como mate, energético, café, chá ou chocolate, 12 horas antes do exame, também é importante evitar óleos, cremes ou sprays no cabelo no dia do exame.

Caso o exame seja realizado durante o sono, o médico pode pedir que o paciente durma menos 4 a 5 horas na noite anterior para facilitar um sono profundo durante o exame.

Todas essas atitudes são importantes para garantir que não apareçam alterações que não realmente não existam.

Cuidados após o exame

Depois de realizar o eletroencefalograma,  o paciente pode voltar às suas atividades normais. As exceções são aqueles que sofreram com privação de sono ou tomaram medicamentos para dormir, neste caso é importante que esteja acompanhado de um parente ou amigo.

Para que serve eletroencefalograma?

Agora vamos responder nossa principal pergunta! O médico que costuma pedir o eletroencefalograma é o  ser neurologista e, de modo geral, serve para identificar ou diagnosticar alterações neurológicas, como:

  • Epilepsia;
  • Suspeita de alterações da atividade cerebral;
  • Tumor cerebral
  • AVC
  • Alterações da consciência, como desmaios ou coma, por exemplo;
  • Detectar inflamações ou intoxicações cerebrais;
  • Complemento da avaliação de pacientes com doenças cerebrais, como demência, ou doenças psiquiátricas;
  • Observar e acompanhar o tratamento da epilepsia;
  • Avaliação da morte encefálica.

Agora você já sabe para que serve o eletroencefalograma! Se tiver mais alguma dúvida, ou precisar marcar um exame entre em contato com a gente. É só clicar aqui!

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