Falar sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) tem deixado de ser tabu e isso é muito importante para ajudar no diagnóstico e no tratamento dessas doenças.

Tanto homens como mulheres, todos que possuem uma vida sexual ativa podem contrair DSTs. Neste texto vamos falar especificamente sobre sintomas que são identificados na mulher. Mas afinal, o que são as DSTs?

O que são as DSTs?

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), que também podem ser chamadas de infecções sexualmente transmissíveis (IST) são infecções transmitidas através de uma relação sexual com alguém que já seja portador da infecção. Existem aproximadamente 13 tipos de DSTs, a grande maioria provocadas por vírus e bactérias.

Como comentamos, as DSTs são geralmente transmitidas através da relação sexual (coito), mas também podem ocorrer por meio de outros tipos de contato sexual, como a relação sexual anal e oral.

As DSTs podem ser causadas por parasitas, bactérias ou vírus. Precisamos estar atentos a essas doenças pois, além do alto risco de disseminação, elas podem gerar graves danos à saúde da pessoa.

Os danos causados pelas DSTs vão desde distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade, lesões fetais, até câncer, além de facilitar a transmissão do vírus da AIDS (HIV).

Atenção ao HIV!

Aqui vale um destaque, pois recentemente foi divulgado que na última década, o número de infecções por HIV (vírus da AIDS) entre pessoas de 15 a 24 anos saltou 700%.

O uso da camisinha é uma das principais formas de combate ao vírus. Por isso o uso de preservativos é tão importante no combate a essa doença.

Quem pode pegar uma DSTS?

Já comentamos no início que qualquer pessoa que tenha vida sexual ativa corre o risco de contrair uma DST.

De modo geral, o risco maior ocorre quando a pessoa tem relação com vários parceiros, quando o parceiro teve ou tem parceiros múltiplos e principalmente quando a relação sexual acontece sem camisinha.

Quais os sintomas mais frequentes de DST na mulher?

As doenças sexualmente transmissíveis causam sintomas muito desconfortos na mulher, entre eles está a ardência, o corrimento vaginal, mau cheiro ou surgimento de feridas na região íntima.

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Caso observe algum destes sintomas, a mulher precisa ir ao ginecologista para uma observação clínica, que pode identificar a presença de infecções como Tricomoníase, Clamídia ou Gonorreia, por exemplo.

Após a relação sexual sem preservativo, a infecção pode levar algum tempo para se aparecer, que pode ser por volta de 5 a 30 dias, o que varia de acordo com cada micro-organismo.

Depois que o médico identificar o agente causador, ele irá confirmar o diagnóstico e informar sobre o tratamento, que poderá ser feito com antibióticos ou antifúngicos, dependendo da doença em questão.

É importante destacar que, por vezes, alguns sintomas dos que citamos acima não estão diretamente relacionados à DST. Eles podem ser por uma infecção causada pela alteração da flora vagina, como é o caso da candidíase, por exemplo.

Para ficar de uma forma mais resumida, colocamos os principais sintomas em tópicos.

Os principais sintomas das DSTs são:

  • Verrugas cor da pele na área genital;
  • Febre, dor no corpo, gânglios linfáticos aumentados;
  • Coceira ao redor da vagina e/ou corrimento vaginal;
  • Corrimento/secreção na uretra peniana no homem;
  • Dor durante o sexo, ao urinar, ou na região da pelve;
  • Dores de garganta após sexo oral;
  • Dores no ânus após sexo anal;
  • Lesões não dolorosas na área genital, ânus, língua e/ou garganta;
  • Urina escura; urinar a todo momento; fezes mais claras;
  • Pequenas vesículas ou nódulos que se rompem na área genital;
  • Perda de peso, suores noturnos, cansaço inexplicável, infecções raras acontecendo.

Outros tipos de sintomas

É fundamental destacar que existem outras DSTs, como AIDS, a infecção pelo HIV, que não apresentam sintomas genitais, podendo apresentar alguns sintomas variados, como febre, mal estar e dor de cabeça. Outro exemplo é a hepatite, que causa febre, mal-estar, cansaço, dor abdominal, dor nas articulações e erupções na pele.

Essas doenças podem evoluir de forma silenciosa, podendo até atingir quadros graves e que colocar em risco a vida da pessoa. Por isso, é muito importante que a mulher visite regularmente o médico e faça periodicamente exames que possam identificar esse tipo infecção.

Mais uma vez lembramos que a principal forma de evitar as DSTs é com uso do preservativo. Além da camisinha masculina, existe a feminina, que também confere uma boa proteção contra DSTs.

Como tratar as DSTS?

Caso seja percebido pela mulher sintomas que indiquem uma DST, é fundamental ir ao ao ginecologista, para confirmar se é de fato uma infecção.  Após o exame clínico e a confirmação será possível dar início ao tratamento.

A maioria das DSTs pode ser curada com o tratamento envolve uso de medicamentos como antibióticos, antifúngicos e antivirais, em pomadas, comprimidos ou injeções, de acordo com o tipo e o micro-organismo causador da infecção.

Em alguns casos, como HIV, hepatite e HPV, a cura nem sempre é possível, mas existem tratamentos para amenizar a doença e ajudar a pessoa a conviver com ela.

Em alguns casos, o parceiro também precisa fazer o tratamento, para evitar reinfecções.

Caso você identifique algum dos sintomas citados, no centro medico saúde da família você pode marcar uma consulta com ginecologista até para o mesmo dia.
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