O momento de ver o bebê ainda na barriga é um dos mais esperados durante a gravidez.
A mamãe realiza o exame e tem a chance de ver o corpinho do bebê em desenvolvimento, de saber o sexo e pode também verificar se peso e tamanho estão de acordo com o esperado para o período da gestação.
Esse momento, além de importante para a saúde do bebê também é muito especial, ainda mais quando é realizado o exame de ultrassonografia morfológica.
Neste texto vamos falar sobre esse exame, como ele é feito, quando deve ser realizado e as principais diferenças em relação aos outros tipos de ultrassonografias.
O que é um ultrassom?
O exame ultrassom, também é chamado de ultrassonografia ou ecografia. É um o ultrassom exame de imagem feito com o uso de um transdutor, um aparelhinho que o médico encosta na pele do paciente e permite a captação das ondas sonoras por meio do contato com o corpo humano. Com base nessas ondas, imagens são formadas e analisadas pelo médico.
A ultrassonografia é prática, não dói, é acessível e não tem nenhum efeito colateral. É um exame muito utilizado no diagnóstico e acompanhamento de uma série de condições, principalmente durante a gestação.
Mas qual a diferença entre a ultrassonografia normal e a morfológica? Vamos falar sobre isso no tópico a seguir.
O que é ultrassonografia morfológica?
A ultrassonografia morfológica ou exame de ultrassom morfológico, são realizados e acontecem da mesma forma. Se trata de emissão de ondas de som que batem na parede do corpo e formam as imagens.
O exame é extremamente seguro tanto para gestantes, como para os bebês. Ele pode ajudar ao médico a detectar problemas como descolamento de placenta, má formação, ver a maturidade da placenta.
Mas, essa exame, também permite aos pais verem cenas inesquecíveis do bebê, pois o exame oferece uma qualidade de definição de imagem que uma ultrassonografia normal não tem.
Quando o exame pode ser feito?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, ao longo da gestação podem ser realizados dois exames ultrassonográficos. As ultrassonografias morfológicas de primeiro e segundo trimestre, que são importantes para avaliar as diversas estruturas do feto.
No primeiro ultrassom morfológico, realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, o indicador mais importante a ser visto é a translucência nucal (TN).
Esse parâmetro mede o acúmulo de líquido na nuca. Se a medida estiver além do esperado, o risco da criança apresentar malformações ou síndromes, como a de Down, aumenta.
Vale destacar, que para medir o risco, leva-se em conta não só a TN, mas fatores como a idade da mãe, a idade gestacional e o histórico familiar.
Entretanto, nem sempre, o diagnóstico se confirma: estima-se que 5% dos casos sejam falsos-positivos, ou seja, aparecem como positivos na ultrassom, mas a criança nasce sem apresentar a condição.
A segunda ultrassonografia morfológica é realizada no segundo trimestre da gravidez, geralmente entre a 18ª e a 20ª semana. Nessa etapa o bebê já está bem desenvolvido, com os órgãos mais definidos e por isso a precisão do exame maior.
O médico radiologista é capaz de avaliar estruturas do bebê, como calota craniana, cérebro, tórax, estômago e rins, além dos membros e da genitália. Malformações da coluna vertebral, mãos, pés, face e coração também têm um diagnóstico mais preciso.
Tendo o resultado do exame em mãos, a grávida pode ter de fazer exames mais detalhados. É por meio dessas ultrassonografias que também se confirma ou determina a idade gestacional, logo, a data provável do parto.
O que você consegue ver na ultrassonografia morfológica?
Na ultrassom morfológico, do segundo trimestre, é uma excelente oportunidade para ver bebê, porque ele ainda vai caber quase inteiro na tela. É comum, os pais pedirem ao médico ou ao laboratório que grave o exame e que imprima uma foto.
O médico vai explicar a paciente todo procedimento e quais medidas está tirando. No começo pode ser difícil distinguir as imagens, mas com a orientação do ultrassonografista fica mais fácil perceber o rosto e alguns órgãos.